sexta-feira, 20 de novembro de 2009

A medida da maldade

Crianças arrastadas por carros após assaltos; dentes extraídos da boca de um adolescente especial; mães “esquecendo” seus bebês em carros fechados enquanto vão ao shopping; balas perdidas como sustentação do tráfico; trabalho escravo nos confins do país como sustentação da ganância humana; corpos mutilados de pais e de filhos; assassinatos cometidos por bêbados ao volante; guerras ditas de “paz” em busca das riquezas das nações.

Se você é como eu também tem um embrulho no estômago quando ouve e vê coisas como estas. Nesses últimos dias tenho me perguntado: qual será a medida da maldade? Até que ponto o ser humano vai descer? Até quando Deus vai tolerar tanta arrogância e distanciamento da sua criação? Será possível atos de maldade suplantarem os de bondade?

Depois de tantos “porquês” voltei meu pensamento para o lado oposto e talvez tenha encontrado um lampejo de resposta, porém ela me veio também como uma pergunta: Qual a medida da bondade?

Qual a medida da MINHA bondade? Até que ponto sou capaz de perdoar? Até que ponto sou capaz de não me irar com quem me faz mal? Será que consigo não pensar em nenhum tipo de vingança por mínima que seja? Até que ponto sou capaz de entender que a salvação é e veio para os maus?. No fim dei graças a Deus que a medida da bondade não me tem como referência, se fosse assim eu mesmo estaria perdido. Jesus é o padrão de medida da bondade.

Achei minha reposta: A maldade terá fim mas a bondade é eterna. Graças a Deus por isso.

2 comentários:

George disse...

Entendo também que a bondade é eterna e que o ser humano na tentativa de se comparar e tornar-se um "deus" transforma a sua própria bondade em maldade. Graças a Deus que a maldade terá fim.

Adeildo Nascimento Filho disse...

Você tocou no ponto central George. Homens querendo seu "deuses"... tem alguma coisa do pecado original nisso... tudo sempre tem a ver com o orgulho.