Longe dali, um pouco mais cedo, Erivelton e Teresa saem de casa a pé. Pedrinho e Ana acompanham os pais de longe enquanto brincam com as pedras que apanham na rua de chão batido.
- “Querida, quer que eu leve esse balde para você?”
- “Não amor, não se preocupe. Não está pesado”.
- “Uma chuva caía bem, não acha? Nesse verão a poeira aumenta quando os carros passam e o salão fica muito sujo”.
- “Também acho. O problema é que se chover o pessoal não aparece”.
A rotina era a mesma de sempre: chegar um pouco mais cedo, limpar o chão, arrumar as cadeiras e tirar o pó das janelas. Mas isso não os incomodava. Aquela noite seria como todas as outras e Ele estaria lá.
Nenhum comentário:
Postar um comentário