quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Ele morre

Interessante como ninguém gosta que lhe contem o final de um filme ou livro quando você o está assitindo ou lendo, mas por outro lado todo mundo é curioso de como será o amanhã (responda quem puder, o que irá me acontecer?) e por aí vai.

Vez por outra recebo um panfleto entregue em algum sinal com as respostas para todas as minhas perguntas, “quer saber o futuro? Cartas, búzios e tarô”.

Será que a curiosidade só diz respeito as nossas vidas? Quando se trata da vida alheia podemos esperar pelo final? Duvido. Acho que só conseguimos não ouvir ou ler o final antes da hora quando temos certeza de que ele estará lá quando o DVD terminar ou quando a última página surgir. Assim não há problemas, posso me dar ao luxo de só saber das coisas futuras no momento exato, no momento em que eu achar mais conveniente.

Existe explicação para tudo isso, afinal de contas o que seria da trama se não fosse o seu final? Lá tudo se encaixa, faz sentido. Lá descobrimos (e as vezes somente lá) quem são os verdadeiros mocinhos e os bandidos. Lá repousa o maior segredo de todos. O assassino só surge de cara limpa nos últimos minutos ou páginas. Reviravoltas tremendas podem acontecer nos últimos capítulos.

Só conheço uma história em que o final já era conhecido muito tempo antes dela começar.

E como sou chato vou te contar de antemão um segredo: Ele morre...

Mas não se preocupe, depois te digo como acessar os extras e escolher um final alternativo.

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