terça-feira, 29 de setembro de 2009

Meu filho... sou pai

No último dia 08 de Junho vivenciei uma das maiores emoções da minha vida: o nascimento do meu filho. Tirando toda a ansiedade, o suor, as pernas bambas e as mãos geladas quando assisti o parto, as horas seguintes foram de total contemplação pela criação de Deus, pelo milagre da vida e pelo presente que recebemos dos céus... sim, dos céus, pois ao contrário dos cientistas evolucionistas, nós cristãos, cremos no criacionismo, no sopro Divino da Vida.

Sempre falei, ensinei e preguei a respeito de amor incondicional, de entrega, de prioridade, mas sem dúvida alguma a materialização destes sentimentos são muito mais fortes quando recebemos aos nossos cuidados uma nova vida. A partir deste momento entendemos na nossa alma o que nossos pais diziam a este respeito... algo do tipo: quando você tiver o seu filho, você vai entender!!! Sempre rendi graças à Deus pelas orações de meus pais, agora mais do que antes, com certeza... naquela época dizia a minha mãe que não era necessário ficar orando enquanto eu não chegava em casa... que mesmo fora dos caminhos do Senhor eu sabia o que estava fazendo... mas tudo bem, esta é uma outra história.

O que mais me leva a escrever hoje é o fato de entender o privilégio que temos de chamar o nosso Deus de PAI... às vezes isso acaba se tornando lugar comum em nossas orações, mas o fato de poder chamá-lo de PAI, agora mais do que nunca tem outro significado para mim... se eu, que sou um humano falho e cheio de defeitos não consigo dormir preocupado com a respiração do meu filho, fico imaginando como Deus cuida de nós durante nossas noites, nossos dias, nossos anos... eu que as vezes uso o pretexto do amor para conseguir algumas vantagens imagino como o AMOR em pessoa cuida dos Seus amados. Não precisávamos ser criados, mas Ele escolheu nos escolher, nos criar, nos restaurar e principalmente nos salvar.

Agora também entendo em mais um aspecto porque Jesus disse que deveríamos ser como crianças para entrarmos no reino dos céus... enquanto somos crianças nos rendemos aos cuidados de nossos pais, depois que crescemos ficamos como certas pessoas orgulhosas e cheias de si que acham que suas mães não precisam mais orar enquanto eles não chegam em casa... a visão e as prioridades dos filhos mudam, não deveriam mais mudam... MAS, dou GRAÇAS a DEUS que a visão do PAI nunca muda... hoje tenho certeza disso!!!!

Abraço

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