terça-feira, 29 de setembro de 2009

Nem calabresa, nem quatro queijos

Viver num país onde a corrupção e a injustiça são constantes é uma fonte de inspiração para poetas. Alguns mais recentes dizem: “nas favelas, no senado, sujeita pra todo lado. Ninguém respeita a constituição mas todos acreditam no futuro da nação. Que país é este?”(1); outros dizem: “De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar da virtude, a rir-se da honra, a ter vergonha de ser honesto.”(2).

Como já dizia um amigo em tom de brincadeira: “o ruim de ser cristão é que não podemos mentir ou não viver de acordo com o que pregamos”. Com tantas injustiças em cena e nenhuma punição a vista o que pode acontecer é o surgimento de um sentimento de “inveja” ou de simples comparação com o sucesso dos maus, assim como aconteceu com Asafe em seu famoso Salmo 73.

Porém ao invés de inveja no presente, deveríamos mesmo é nos preocupar com o futuro dos maus e desonestos. Nós, que cremos no Deus de amor e de JUSTIÇA, sabemos que nenhum ato ou ação feito debaixo do sol ficará sem sua devida recompensa. Não existem emendas na lei da semeadura assim como não haverá bijuterias na coroa da justiça.

O bom de ser cristão é não padecer de crises de consciência nessa vida e nem se preocupar com nossa recompensa na próxima.

Graças a um Deus JUSTO o mundo não vai acabar em pizza. Disso você pode ter certeza!

Vamos fazer a nossa parte e dormir em paz.

Abraço

(1)Renato Russo
(2)Rui Barbosa

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